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sexta-feira, 4 de agosto de 2017

"Uma Árvore pela Floresta!" - Projecto da Quercus/CTT





"O Projecto “Uma Árvore pela Floresta”, desenvolvido pela Quercus e pelos CTT, está de novo em vigor para reforçar a plantação de árvores de espécies autóctones em terrenos de todo o País, incluindo áreas ardidas.

Esta é a quarta edição do projecto, que até aqui já plantou perto de 11 mil árvores.

Para que tudo isto seja possível, basta que qualquer pessoa se dirija a uma loja CTT aderente (link em baixo) entre 31 de Julho e 30 de Novembro, ou então aceda a http://umaarvorepelafloresta.quercus.pt ou à loja Online dos CTT em www.ctt.pt e ofereça uma árvore, com o custo de 3 euros, valor que reverte totalmente para o financiamento do projeto, não havendo qualquer limite ao número de árvores que podem ser apadrinhadas.

Por cada uma das doações dos portugueses, uma árvore será depois plantada pela Quercus, quer em áreas classificadas do Norte e Centro de Portugal (Serra do Gerês, do Alvão, do Marão, de Montemuro, da Estrela e o Tejo Internacional), quer no concelho de Castanheira de Pera, um dos mais afetados pelos incêndios florestais este ano.


Como funciona?
1. Compre um kit “Vale uma Árvore” numa loja CTT ou na loja online.

2. Os CTT comunicam à Quercus.

3. A árvore é plantada até à Primavera de 2018.

4. A árvore é cuidada durante 5 anos.

5. Registe a sua árvore aqui com o código do autocolante do seu kit “Vale uma Árvore”.

6. Receba notícias e acompanhe o bosque onde a sua árvore foi plantada.

As árvores e arbustos 

Tendo em consideração as áreas onde é expectável plantar, seleccionaram-se 28 espécies, entre outras, que poderão ser utilizadas na criação dos bosques autóctones.

Acer pseudoplatanus (Plátano-bastardo)
Alnus glutinosa (Amieiro)
Arbutus unedo (Medronheiro)
Betula celtiberica (Bidoeiro)
Castanea sativa (Castanheiro)
Crataegus monogyna (Pilriteiro)
Frangula alnus (Sanguinho-de-água)
Fraxinus angustifolia (Freixo)
Ilex aquifolium (Azevinho)
Laurus nobilis (Loureiro)
Myrtus communis (Murta)
Phillyrea angustifolia (Lentisco)
Phillyrea latifolia (Aderno)
Prunus avium (Cerejeira-brava)
Prunus lusitanica ssp. lusitanica (Azereiro)
Prunus spinosa (Abrunheiro-bravo)
Quercus pyrenaica (Carvalho-negral)
Quercus robur (Carvalho-alvarinho)
Quercus rotundifolia (Azinheira)
Quercus suber (Sobreiro)
Rhamnus alaternus (Aderno-bastardo)
Salix atrocinerea (Borrazeira-preta)
Salix salviifolia (Borrazeira-branca)
Sambucus nigra (Sabugueiro)
Sorbus aucuparia (Tramazeira)
Sorbus latifolia (Mostajeiro)
Taxus baccata (Teixo)
Viburnum tinus (Folhado) 

Os viveiros

Será utilizado preferencialmente o viveiro florestal do Centro de Educação Ambiental da Sra. da Graça (CEASG), localizado no concelho do Sabugal, que está sob gestão do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, I. P. (ICNF).

De acordo com a legislação em vigor (Decreto-Lei nº 205/2003, de 12 de Setembro), as plantas de determinadas espécies (p. ex. azinheira, sobreiro, carvalho-alvarinho, plátano-bastardo, amieiro, bidoeiro, castanheiro, freixo, cerejeira, pinheiro-manso e pinheiro-silvestre) são reproduzidas através da germinação de sementes certificadas pelo ICNF e recolhidas no âmbito do projecto Criar Bosques."





Textos e imagens retirados do site e e-mail da Quercus

O meu donativo já foi realizado.





Um bem aja.

Man in the Wild

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Rosmaninho - Lavandula Stoechas L.




Para que já viu na natureza os campos pintados de lilás, essa cor vem da planta do rosmaninho, pequeno arbusto tendo 20 e 40 centímetros de altura, aromática, tem caule direito, ascendente ou prostrado, e suas folhas têm coloração verde-acinzentada e são inteiras e estreitas. Suas flores, por sua vez, são abrigadas em uma espécie de espiga e podem ter coloração entre branco e roxo e possuem um aroma bastante parecido com o da alfazema.


Esta espécie distribui-se praticamente por todo o país com excepção das zonas montanhosas do norte e do centro. Ocorre em matos baixos termófilos estando adaptada a todos os tipos de solo. É uma espécie com interesse medicinal sendo utilizada como antisséptica, cicatrizante e para problemas gástricos. É uma planta ornamental e muito visitada pelas abelhas.


A planta pertencente à família das lamiaceae cujo nome científico é lavandula stoechas L. 

Pode ser usada como um excelente anti-inflamatório por meio de massagens, além de possuir efeito relaxante com a mesma forma de aplicação nas costas, braços ou pernas. Atua também como um óptimo e potente antioxidante natural e ajuda a inibir a peroxidação lipídica da membrana celular.


Devido a presença de um ácido conhecido como ácido rosmarínico e sua ação anti-inflamatória, a planta atua ainda como os anti-inflamatórios industrializados, na formação das prostaglandinas. A planta pode ser usada ainda como tonificante, energética, estimulante do crescimento capilar, fortalecedor do couro cabeludo, combatente da acne, além de ser indicado para caspa seborreica e tratamentos contra cabelos gordurosos.

É indicada ainda para limpar o fígado em casos de excessos de bebidas alcoólicas, no tratamento de bronquite, asma e enxaqueca.

Um bem aja.
Man in the Wild.


quinta-feira, 27 de julho de 2017

Prevenção e procedimentos em caso de fogo florestal




Com a chegada do Verão, chega a época do incêndios, um sofrimento para muitos que vivem da natureza dá.


Quem vive em zonas rurais, existe várias situações que devem de prevenir para que situações se repitam ano após ano.


Se residir junto de uma área florestal:

  • A limpeza do mato à volta das habitações é fundamental.
  • Em terrenos cultivados deve dividir as diversas culturas com barreiras corta-fogo (ex: caminhos).
  • Guardar num lugar isolado e seguro gasolina, a lenha e outros produtos combustíveis.
  • Mantenha velas e candeeiros a petróleo, ou gás, afastados da madeira, do papel, de roupas ou outros materiais que sejam facilmente inflamáveis.
  • Proíba as crianças de brincarem com fósforos ou isqueiros.
  • Tenha em casa meios que lhe permitam extinguir, a qualquer momento, um foco de incêndio.
  • Treine, com a família, um plano de evacuação da sua habitação, definindo um ponto de encontro e possíveis formas de contacto em caso de separação dos membros da família.
  • Crie uma zona pavimentada ao redor da sua residência com uma largura mínima de um metro.

Se for passear na floresta:

  • Não atire fósforos ou cigarros para o chão.
  • Nunca deite pela janela do automóvel cinzas ou pontas de cigarros.
  • Não fume nem faça fogueiras na floresta durante a altura crítica ou quando o risco de incêndio for considerado elevado.
  • Em caso de piquenique leve a refeição preparada de casa.
  • As fogueiras só podem ser feitas nos locais próprios tendo os seguintes cuidados:
  • Limpe o terreno onde vai fazer a mesma, tendo especial atenção às folhas secas;
  • Delineie com um círculo de pedras uma área de segurança em redor da fogueira;
  • Molhe intensamente o local à volta da fogueira; 
  • Mantenha um recipiente com água perto da fogueira.
  • Esteja sempre atento.
  • Certifique-se que apaga muito bem o fogo com água e terra.
  • Em dias de muito vento não faça fogueiras.
  • Não deixe lixo na floresta, e tenha especial atenção a garrafas de vidro.

Em caso de queimadas:

  • É proibido realizar queimadas nos espaços rurais no período crítico e quando o índice de risco de incêndio é considerado elevado (normalmente o período compreendido entre 1 de Julho e 30 de Setembro).
  • Também durante o período crítico, é proibido o lançamento de foguetes, de balões com mecha acesa e a utilização de fogo-de-artifício.
  • Não faça queimadas junto a florestas.
  • Sempre que realizar queimadas, avise os seus vizinhos.
  • Quando realizar uma queimada tenha sempre a jeito enxadas, pás, mangueiras entre outros meios que lhe permitam apagar um possível incêndio.
  • Não se esqueça que para fazer uma queimada tem de solicitar autorização aos Bombeiros ou à GNR.

Deve avisar as autoridades quando:

  • Vir lixo ou mato muito denso acumulado junto de habitações.
  • Reparar em pessoas com comportamentos de risco.
  • Avistar um possível incêndio florestal.

Os incêndios florestais são as catástrofes naturais mais frequentes em Portugal, ameaçando não só o ambiente mas também as populações. Saiba como agir quando tiver de lidar com um incêndio desta natureza…


Se estiver próximo do local de incêndio:

  • Avise imediatamente as autoridades através do 112 ou 117.
  • Tente abafar as chamas, sem colocar a sua vida em perigo, batendo nelas com ramos até à chegada dos bombeiros.
  • Não impeça a acção dos bombeiros e siga sempre as suas indicações.
  • Não deixe a sua viatura estacionada nos acessos utilizados pelos bombeiros para acederem ao local do fogo.
  • Se notar comportamentos de risco e actividades suspeitas, informe as autoridades.

Se o incêndio estiver perto da sua casa:

  • Avise os seus vizinhos.
  • Corte o gás e desligue a corrente eléctrica.
  • Molhe as paredes e os arbustos que rodeiam a sua casa de forma abundante.
  • Se tiver animais, solte-os porque eles saberão o que fazer para se salvarem.
  • Esteja pronto para abandonar a sua habitação.
  • Ligue um rádio a pilhas e esteja atento a todas as indicações difundidas.
  • Proceda apenas à evacuação da sua casa quando as autoridades o recomendarem ou quando a sua vida correr perigo.
  • Obedeça sempre, e rapidamente, às autoridades.

Em caso de evacuação:

  • Tenha em conta que as autoridades não recomendam que abandone a sua casa se a sua vida não correr perigo.
  • Quando estiver a proceder à evacuação da sua casa ajude os que mais precisam como as crianças, os idosos e os deficientes.
  • Não leve consigo objectos pessoais desnecessários.
  • Depois de abandonar a sua casa, não volte atrás até ordem em contrário.

Se ficar cercado por um incêndio:

  • Tente sair na direcção contrária à do vento.
  • Caso tenha de se refugiar, procure uma zona com acesso a água e com pouca vegetação.
  • Enrole-se em roupas molhadas, não esquecendo de cobrir a cabeça.
  • Fique agachado para respirar junto ao chão, evitando inalar fumo. Se possível, coloque um lenço molhado a cobrir o nariz e a boca.
  • Se não conseguir abandonar a área onde está, aguarde o auxílio dos bombeiros.


Um bem aja.

Man in the Wild

quinta-feira, 20 de julho de 2017

A Bússola


A bússola é um objecto utilizado para orientação geográfica. A construção ocorreu tendo como referência a rosa dos ventos, que é composta pelos pontos cardeais, colaterais e sub-colaterais. É um objecto com uma agulha magnética que é atraída pelo pólo magnético terrestre.



O desenvolvimento da bússola é datado no ano de 2000 a.C., e a busca pelo seu aperfeiçoamento ocorreu durante séculos. Um avanço considerável foi obtido quando se descobriu que uma fina peça de metal poderia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro. Em 850 d.C., os chineses, em busca de maior precisão desse instrumento, começaram a magnetizar agulhas de forma a ganhar maior precisão e estabilidade, surgiu então a bússola.


A razão da grande importância da bússola, astrónomos e cartógrafos foram os principais responsáveis pela inserção no ocidente. A bússola foi de grande importância nas navegações, servindo como principal ferramenta de orientação geográfica dos navegadores.



O objecto é composto por uma caixinha de material transparente, chamada de cápsula, dentro dela existe uma peça metálica chamada de agulha. A agulha é equilibrada sobre um eixo que tem livre movimento. Essa agulha magnetizada aponta sempre para o pólo norte magnético da Terra. Isso ocorre em razão da grande quantidade de ferro derretido no interior da Terra, que funciona como um íman que atrai a agulha magnetizada da bússola.

Vários factores como depósitos de minério de ferro, linhas de alta tensão, vedações e outros objectos que possuem ferro, interferem no funcionamento preciso da bússola, pois a agulha magnetizada sofrerá influência desses objectos, não oferecendo uma orientação precisa.

Um bem aja.
Bruno Martins

terça-feira, 18 de julho de 2017

Alecrim - Rosmarinus officinalis

Quem não conhece esta planta???





O alecrim é um arbusto muito ramificado, sempre verde, com hastes lenhosas, folhas pequenas e finas, opostas, lanceoladas.

A parte inferior das folhas é de cor verde-acinzentado enquanto a superior é verde brilhante. As flores reúnem-se em espiguilhas terminais e são de cor azul ou esbranquiçada. O fruto é um aquênio (tipo de fruto normalmente seco, com origem em um ou mais carpelos, indeiscente, portando normalmente uma semente). Floresce quase todo o ano e não necessita de cuidados especiais nos jardins.


Toda a planta exala um aroma forte e agradável. Utilizada com fins culinários, medicinais e religiosos, a sua essência também é utilizada em perfumaria, como por exemplo, na produção da água-de-colónia, pois contém tanino, óleo essencial, pineno, cânfora e outros princípios activos que lhe conferem propriedades excitantes, tónicas e estimulantes.

A sua flor é muito apreciada pelas abelhas produzindo assim um mel de extrema qualidade. Há quem plante alecrim perto de apiários, para influenciar o sabor do mel. 

Devido à sua atratividade estética e razoável tolerância à seca, é utilizado em arquitectura paisagista, especialmente em áreas com clima mediterrânico. É considerada fácil de cultivar para jardineiros principiantes, tendo uma boa tolerância a pragas (organismo).

O alecrim é facilmente podado em diferentes formas e tem sido utilizado em topiária. Quando cultivado em vasos, deverá ser mantido de preferência aparado, de forma a evitar o crescimento excessivo e a perda de folhas nos seus ramos interiores e inferiores, o que poderá torná-lo um arbusto sem forma e rebelde. Apesar disso, quando cultivado em jardim, o alecrim pode crescer até um tamanho considerável e continuar uma planta atraente.

Pode ser propagado a partir de uma planta já existente, através do corte de um ramo novo com cerca de 10–15 cm, retirando algumas folhas da base e plantando directamente no solo.

Várias variedades cultivares foram seleccionadas para uso em jardim. As seguintes são frequentes:

Albus - flores brancas;
Arp - folhas verde-claro, fragrância a limão;
Aureus - folhas com pintas amarelas;
Benenden Blue - folhas estreitas, verde-azulado-escuro;
Blue Boy - anã, folhas pequenas;
Golden Rain - folhas verdes, com raios amarelos;
Irene - ramagem laxa, rastejante;
Lockwood de Forest - selecção procumbente (rastejante) de Tuscan Blue;
Ken Taylor - arbustiva;
Majorica Pink - flores cor-de-rosa;
Miss Jessop's Upright - alta, erecta;
Pinkie - flores cor-de-rosa;
Prostratus Pyramidalis (também conhecida como Erectus) - flores azul-pálido;
Roseus - flores cor-de-rosa;
Salem - flores azul-pálido, resistente ao frio e semelhante à Arp;
Severn Sea - baixa, espalhando-se e enraizando-se pelo solo, com ramos em arco, flores violeta profundo;
Tuscan Blue - erecta.




Deve ser plantado, preferencialmente, na primavera ou no verão o ideal é por meio de mudas, mas pode ser plantado através de sementes neste caso a planta demora bastante tempo para se desenvolver, deve se irrigar a planta levemente apenas quando o solo estiver seco a mais de 2 cm de profundidade.

Na culinária, usasse fresco (preferencialmente) ou seco, é apreciado na preparação de aves, caça, carne de porco, salsichas, linguiças e batatas assadas. Na Itália é utilizado em assados de carneiro, cabrito e vitela. Em churrascos, recomenda-se espalhar um bom punhado sobre as brasas do carvão aceso, perfumando a carne e difundindo um agradável odor no ambiente. Pode ser utilizado ainda em sopas e molhos.

Na medicina popular recomenda o alecrim como um estimulante às pessoas atacadas de debilidade, sendo empregado também para combater as febres intermitentes e a febre tifóide.

Uma tosse pertinaz desaparecerá com infusões de alecrim, que também se recomendam a todas as pessoas cujo estômago seja preguiçoso para digerir.

Também apresenta propriedades carminativas, emenagogas, desinfectantes e aromáticas. É ainda relaxante muscular, activador da memória e fortalece os músculos do coração. Cientistas dizem que ramos de alecrim deveriam ser dependurados em oficinas e áreas onde crianças fazem tarefas escolares para um melhor funcionamento da memória.

O alecrim também é útil para tratar problemas de cabelo (inclusive a queda). Além do seu alto teor em antioxidantes, esta planta ajuda a aumentar a circulação sanguínea, quando aplicada nas áreas capilares.

Uma infusão de alecrim faz-se com quatro gramas de folhas por uma chávena de água a ferver. Toma-se depois das refeições. Possui grande quantidade de hesperidina, um bioflavanóide com efeitos antinociceptivos comprovados contra gota.

Em templos e igrejas, o alecrim é queimado como incenso desde a antiguidade. Na Igreja Ortodoxa grega, o seu óleo é utilizado até aos nossos dias, para unção. Nos cultos de religiões afro, como umbanda e candomblé, é utilizado em banhos e como incenso.


Um bem aja.
Man in the Wild.

segunda-feira, 17 de julho de 2017

Os 3 Nortes



Em cartografia, existem três nortes diferente:

Norte Geográfico

Também conhecido como norte verdadeiro, é aquele que está indicado na carta e nos mapas-mundi. Situa-se no topo da calota polar, a 0º de longitude e 90º de latitude norte.

Norte Magnético

É indicado pela agulha magnética da bússola. Encontra-se no pólo magnético, situado a 74º 00' 00'' de latitude norte e 101º 00' 00'' de longitude oeste nas ilhas Rainha Isabel II.

Norte da Quadrícula

Está indicado nas cartas militares segundo o sistema universal transverso de Mercator.

Os diferentes nortes estão indicados esquematicamente nas cartas como demonstra a imagem acima.

Um bem aja.
Man in the Wild

Carta Topográfica


A carta topográfica, que também conhecida como a "carta de estado-maior" devido à sua origem militar, é uma fiel reprodução de uma parte do terreno real, em escala reduzida, a partir de uma visita panorâmica em linha recta.

É concebida a partir de um mosaico de fotografias aéreas tiradas a altitude constante. Cada uma das fotografias que constituem este mosaico, sobrepõe-se às adjacente afim de que todas as partes do terreno estejam reproduzidas no filme. Utiliza-se então um pantógrafo para seguir os contornos de todos os pontos geográficos da montagem fotográfica e para transcrevê-los numa folha de papel. Esta será a versão original da carta topográfica que irá ser reproduzida em diferentes escalas afim de responder às necessidades dos utilizadores. É muito importante que esta carta esteja datada, pois representa fielmente tudo o que existia, no momento em que a fotografia foi tirada. Novas cartas são elaboradas em caso de alterações geográficas naturais ou causadas pela mão humana.


Afim de simplificar a identificação dos diferentes acidentes da paisagem, foi criado um sistema de sinais convencionais. Utilizam-se cores diferente e sinais particulares para indicar os diversos elementos da carta. Os cursos de água são representados a azul, as zonas de vegetação a verde, as elevações ou depressões de terreno a castanho, por exemplo. Encontrará os sinais convencionais no verso da maior parte das cartas na escala 1:50 000.



O norte situa-se sempre na parte superior da carta, o sul na inferior, o oeste à esquerda e o leste à direita.

As margens verticais, à direita e à esquerda da carta, indicam as latitudes, que se lêem e crescem de baixo para cima no Hemisfério Norte e de cima para baixo no Hemisfério Sul; as margem horizontais, superior e inferior da carta, indicam as longitude que se lêem e crescem da direita para esquerda, no caso do local se situar a ocidente do meridiano de Greenwich (0º de longitude) senão é ao contrário. O número de graus de longitude ou de latitude abrangidos pela carta é proporcional à escala da carta. Uma na escala de 1:250 000 abrangerá uma maior superfície e englobará mais graus de latitude e de longitude que uma na escala de 1:50 000.

A carta contém igualmente dados acerca a escala utilizada, da declinação magnética em vigor na altura da publicação, da variação anual da declinação e dos sinais convencionais utilizados. Além disso, indica os graus de latitude e de longitude abrangidos pela carta e as linhas da quadrícula militar.

Podemos encontrar cartas com as escalas seguintes: 1:250 000, 1:50 000 e 1:25 000. A escala mais corrente é a de 1:50 000, que é também a mais prática para o amador de ar livre.

É preciso lembrar-se que a carta indica o norte geográfico e que a bússola indica o norte magnético. A diferença entre os dois chama-se declinação magnética.

Um bem aja.
Man in the Wild.