A carta topográfica, que também conhecida como a "carta de estado-maior" devido à sua origem militar, é uma fiel reprodução de uma parte do terreno real, em escala reduzida, a partir de uma visita panorâmica em linha recta.
É concebida a partir de um mosaico de fotografias aéreas tiradas a altitude constante. Cada uma das fotografias que constituem este mosaico, sobrepõe-se às adjacente afim de que todas as partes do terreno estejam reproduzidas no filme. Utiliza-se então um pantógrafo para seguir os contornos de todos os pontos geográficos da montagem fotográfica e para transcrevê-los numa folha de papel. Esta será a versão original da carta topográfica que irá ser reproduzida em diferentes escalas afim de responder às necessidades dos utilizadores. É muito importante que esta carta esteja datada, pois representa fielmente tudo o que existia, no momento em que a fotografia foi tirada. Novas cartas são elaboradas em caso de alterações geográficas naturais ou causadas pela mão humana.
Afim de simplificar a identificação dos diferentes acidentes da paisagem, foi criado um sistema de sinais convencionais. Utilizam-se cores diferente e sinais particulares para indicar os diversos elementos da carta. Os cursos de água são representados a azul, as zonas de vegetação a verde, as elevações ou depressões de terreno a castanho, por exemplo. Encontrará os sinais convencionais no verso da maior parte das cartas na escala 1:50 000.
O norte situa-se sempre na parte superior da carta, o sul na inferior, o oeste à esquerda e o leste à direita.
As margens verticais, à direita e à esquerda da carta, indicam as latitudes, que se lêem e crescem de baixo para cima no Hemisfério Norte e de cima para baixo no Hemisfério Sul; as margem horizontais, superior e inferior da carta, indicam as longitude que se lêem e crescem da direita para esquerda, no caso do local se situar a ocidente do meridiano de Greenwich (0º de longitude) senão é ao contrário. O número de graus de longitude ou de latitude abrangidos pela carta é proporcional à escala da carta. Uma na escala de 1:250 000 abrangerá uma maior superfície e englobará mais graus de latitude e de longitude que uma na escala de 1:50 000.
A carta contém igualmente dados acerca a escala utilizada, da declinação magnética em vigor na altura da publicação, da variação anual da declinação e dos sinais convencionais utilizados. Além disso, indica os graus de latitude e de longitude abrangidos pela carta e as linhas da quadrícula militar.
Podemos encontrar cartas com as escalas seguintes: 1:250 000, 1:50 000 e 1:25 000. A escala mais corrente é a de 1:50 000, que é também a mais prática para o amador de ar livre.
É preciso lembrar-se que a carta indica o norte geográfico e que a bússola indica o norte magnético. A diferença entre os dois chama-se declinação magnética.
Um bem aja.
Man in the Wild.
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